Quem somos nós

Ela ama ela e escreve sobre ela e sobre o que vier na mente. Ela é a razão, a razão de viver. Ela é a emoção, a emoção que pulsa nas veias. Ela não vive sem ela, que sempre pensa nela. Ela completa ela e acaba que ela e ela desfrutam do mesmo amor.

Este é um espaço para escrevermos textos, contos, poemas, crônicas e posts pessoais, sobre os mais variados temas, sendo homossexualidade o maior deles, direta ou indiretamente. * Nem todos os textos escritos em 1ª pessoa são verídicos ou autobiográficos.

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quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

And I will let my heart broken.


Estou precisando me achar dentro de fios de amor e ali próximos, outros de prazer por prazer. Estou dividida entre os dois, de uma forma que nem eu mesma entendo. Durante toda minha vida, busquei pelo que eu tinha há um mês atrás. Que por sinal, durou mais de um ano. E meio que do nada, como num desencantamento repentino, me vi perdida. Talvez até mesmo despreparada. Não estou no ponto de saber ceder demais.Achei que estava. Eu mudei muito de uma vez, e agora chega. Preciso me retirar. Isso dói, muito. Tenho medo, tenho pavor na verdade. Eu achei, me senti segura, e agora tenho medo de perder você, que além de meu amor, era minha garantia de que eu não ficaria sozinha. Não, não interprete errado. Acho que você entende o que quero transmitir. Você sente o mesmo. É, e em falando de sentimentos, eles estão muito bem definidos. Sei muito bem o que quero pra minha vida, e não preciso ficar repetindo mais vezes. Porém, todos me avisavam, e eu cega e surda, não via nem ouvia. Eu ignorava, e só queria pensar no nosso amor, e em como fazer com que ele durasse para a vida inteira. Mas... Precisa mesmo disso, agora? Não sei se estou no nível de deixar probabilidades de lado e ter apenas a certeza do meu lado. É até bom pra saber que é você mesmo, e mais ninguém. Mas ainda quero viver o que posso, da melhor forma que eu conseguir. Acredito piamente que precisamos amadurecer muito para podermos ficar juntas de vez, afinal, se você for mesmo minha alma-gêmea, é um fardo muito pesado que eu tenho que carregar. E na verdade, se for mesmo, nada, nenhuma experiência, irá impedir o que tem que acontecer. Mas não quero forçar a barra agora. Quero poder cair, levantar, chorar, sem ter um compromisso estabelecido e uma obrigação a ser cumprida. Comecei a me sentir sufocada, por tantas razões, que nem consigo processar direito. E tais razões, que você sabe, não foram à toa. Tudo foi um processo muito lento e doloroso até chegar na horrível decisão. Aquela decisão. Essa decisão, que eu não sei ainda no que vai dar. Estou tentando não pensar muito nisso, mas penso o tempo inteiro. Eu quero e não quero. Eu não sei qual lado meu deveria agir nesse momento. O emocional ou o racional. Estou tentando levar em consideração o segundo. É muito difícil pra mim, uma pessoa tão sentimental. Mas sinto que é o certo, pelo menos nesse momento. Quando penso em voltar, lembro dos milhares de aspectos ruins que me fizeram terminar. E aí eu choro. E levanto, e penso. Estou num momento egoísta, e não queria que você tivesse os mesmos direitos que eu teria. Mas sei que isso faria de mim uma pessoa escrota com você. Então tentarei engolir a dor e a decepção. Estou confusa, mas estou tentando tomar uma posição. Eu sei o que você sente, eu sei o que eu sinto. Queremos a mesma coisa. Mas agora não dá. Não agora.

Eu e ela ás 15:49,