Quem somos nós

Ela ama ela e escreve sobre ela e sobre o que vier na mente. Ela é a razão, a razão de viver. Ela é a emoção, a emoção que pulsa nas veias. Ela não vive sem ela, que sempre pensa nela. Ela completa ela e acaba que ela e ela desfrutam do mesmo amor.

Este é um espaço para escrevermos textos, contos, poemas, crônicas e posts pessoais, sobre os mais variados temas, sendo homossexualidade o maior deles, direta ou indiretamente. * Nem todos os textos escritos em 1ª pessoa são verídicos ou autobiográficos.

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quinta-feira, 14 de agosto de 2008

Desabafo


Lágrimas molham meu travesseiro. Meu coração dói como milhares de agulhas penetrando no meu corpo. Angústia. Vivo em um pesadelo. Piora a cada dia mais. Aparecem mais e mais personagens me aterrorizando, tirando meu sono e minha vontade de continuar seguindo em frente. Tem vezes que quero recuar, apesar de não ser certo. Mas, nada é. Tudo está em uma constante e rígida mudança. A consequência disso é atrapalhar minha vida. Mexe comigo. Não sei se consigo encarar. Nem sei se quero. Não sei de nada. Eu poderia por um momento congelar meus pensamentos e sentimentos. Viver um pouco no vácuo, no universo paralelo, em qualquer lugar que não seja esse. Esse mundo me agonia, com suas regras e manias. Sofro. Me descabelo. Grito. Sinto algo que não sei explicar. Difícil demais. Nem sei o que estou fazendo agora. São letras, palavras. Elas não sabem expressar o que eu sinto. Quero gritar, explodir. Como fazer isso escrevendo? É um tipo de fuga. Um desabafo. Estou conversando com as palavras, sendo que não terei respostas. Posso questionar milhares de coisas, e ficarão por isso mesmo. Será isso uma boa técnica? Acho que não. Mas não tenho muitas opções. Sou incompreendida. Ninguém, repito, ninguém me entende. Não sei se é culpa minha ou dos outros, mas um dia me conformarei com o fato. Não é facil ser eu, mas ninguém é fácil. É preciso compreensão da parte dos outros. Parece que se importam muito comigo, mas não têm a maturidade necessária. Acho que sou muito exigente. De qualquer forma, não podem reclamar muito de mim. Ouço os outros, dou conselhos. Sou sempre amiga, mesmo para quem eu tenho certa raiva. Absorvo a dor alheia. Faço delas parte de mim e de quem serei futuramente. Muito bom e muito ruim. De qualquer forma, não ando em condições de fazer isso. Temporariamente. Preciso pensar em mim também. Todos têm a vida que querem. Nada é por acaso nem por coincidência. Todos sabem muito bem o que tão fazendo e as consequências que vão arcar. Não sou exceção, mas não quero ser racional. Não quero pensar nisso agora. Estou egoísta, chata, irritante e sensível. Aguente quem aguentar. Preciso de um tempo sem pensar em nada. Mas é impossível. Não dá pra eu deitar em uma rede, tomar um saco e fingir que minha vida está em ótimas condições. Não está. Não vou me enganar, nem enganar quem se importa comigo. É uma fase, eu sei. Mas não sou de ferro. Não vou melhorar em questões de dias. Tudo que eu queria era alguns dias sem nada que me fizesse piorar. É assim tão difícil?

Eu e ela ás 19:53,