Quem somos nós

Ela ama ela e escreve sobre ela e sobre o que vier na mente. Ela é a razão, a razão de viver. Ela é a emoção, a emoção que pulsa nas veias. Ela não vive sem ela, que sempre pensa nela. Ela completa ela e acaba que ela e ela desfrutam do mesmo amor.

Este é um espaço para escrevermos textos, contos, poemas, crônicas e posts pessoais, sobre os mais variados temas, sendo homossexualidade o maior deles, direta ou indiretamente. * Nem todos os textos escritos em 1ª pessoa são verídicos ou autobiográficos.

Arquivos

julho 2008
agosto 2008
setembro 2008
outubro 2008
dezembro 2008
janeiro 2009

Blogs favoritos

Meticulosamente
Recanto dos Versos
Casa da Fabula
Blog da Martha Medeiros
Contos Interditos
Queer Girls
Oráculo de Lesbos
Fazendo Estrelas
Mulheres de Cueca
Lesbosfera
Fim do Túnel
O filho que eu quero ter...
O Guia Gay
Calcinhas no Box
Poesias Bey Cerqueira
[Diários de Bordo] Isa Zeta
Alice's Adventures in Lesboland
Vou te contar...
2 ponto 5
Intimidade
Imagine me and you
Alucinação Hipogênica
E quem é que sabe?
Alê Lobo
Antena Paralésbica
Bloglog Jean Wyllys
Várias Vertentes
Querida Bolacha
Na ponta dos dedos
Começou com um beijo - o retorno
Eu e eu mesma
Causa da morte: Overdose de mim

Links

Uva na Vulva
ABGLT
Não Homofobia
Universo Mix
Dykerama
Athos GLS
Xana in Box
Gay1
Mix Brasil
Te dou um dado?

Visitas

Você é o visitante número

Créditos

[x], [x], [x], [x], [x].

Blog feito e desenvolvido por nós. Todos os direitos reservados. Qualquer dúvida contate-nos.

quinta-feira, 24 de julho de 2008

Ansiedade


Ansiedade. Agonia. Olho para o relógio. 18h47. Tic tac. Tic tac. Rôo as unhas, bato o pé. Levanto. Ando pela casa. Não quero ficar em pé. Sento no chão gelado olhando a parede. 18h49. O tempo não passa. Tic tac. Mexo constantemente os ombros, joelhos e pés. Levanto, respiro fundo e meto a cabeça embaixo da pia. Vou pegar um café. Café? Sim, café. Tomo de uma vez. Sem açúcar. 18h53. Faltam 7 minutos. Grito. Pulo. Tremo. Vou até o banheiro. Repasso o lápis de olho. Não tô satisfeita. Repasso delineador, sombra e rímel. Pronto. Agora está bem. Bonita. Feia. Bonita. Feia. Aaaaaaaah. Cadê ela? 18h58. 18h59 agora. Preciso de ar. Abro a janela e sinto aquele ar gelado do inverno batendo na minha cara. Olho para baixo e vejo casais abraçados e apaixonados. Choro. 19h01. Fecho a janela e sento no sofá, olhando fixamente para o chão. Penso no amor. Naquele sentimento louco que me atingiu. É, o amor. Sorrio levemente. Consigo abaixar um pouco a tensão, mas logo fico tensa novamente. 19h03. Ela me esqueceu. Está me traindo. É isso. Ela não vem mais. Choro. 19h04. A campainha toca. Viro bruscamente. Ela chegou. Mal posso acreditar. O sangue ferve. O coração bate mais rápido. Mal sinto minhas pernas. Estou voando. Chego na porta. Respiro. Inspiro. Expiro. Tenho que abrir. Giro lentamente a chave, com o coração batendo a mil. Abro a porta. Consigo finalmente relaxar. Aquela mulher maravilhosa está na minha frente. Seus longos cabelos cacheados, seus olhos cor de mel brilhando para mim. Sua boca levemente rosada e deliciosa. Ela sorri. Começo a ficar tensa novamente. Ela me abraça. Diz que me ama. Me faz sentir ser totalmente, completamente, inteiramente dela. Me beija. Finalmente uma razão para eu ficar tranqüila. Meu amor está aqui. Com ela minha vida não tem agonias. Relaxo.

Eu e ela ás 14:17,